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Uma equipa composta por um duende, um pombo correio e um ser humano. Juntos tentamos distorcer todo um Universo, com resultados desastrosos para a inteligência humana, ou talvez não.
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Pois bem, mesmo após a gripe que assolou as Berlengas, a vida continua. Prova disso é, ou era, até há bem pouco tempo a tentativa de reavivar o serviço de correio das Berlengas... Esperem aí, ainda não contei sobre a gripe pois não? hmm então foi assim...
Tudo começou no dia 20 de Agosto de 2010, quando à beira-mar na ilha 19 do sector 16 a tribo de chiribitis acorrentados (acorrentashden chiribidatan*) se deparou com um enorme espirro vindo directamente da duna descaída à direita da arriba acima do precipício 57 da falésia 89 que a ínicio não causou suspeições (mesmo depois de uma chuva de baba e ranho). Este foi o primeiro aviso do mal que viria aì.
Passada uma semana os chiribitis adoeceram em massa, logo o serviço de transportes públicos das Berlengas ficaram paralisados (história dos transportes a ser contada noutro post ou notícia) posto isto, os peritos começaram-se a questionar, passada outra semana e após várias tentativas de comunicar com a tribo os outros habitantes começaram a adoecer desta misteriosa doença. Eu e o Alfredo como jornalistas que somos saímos à rua para investigar o caso.
Falamos com o director do controlo de epidemias da Real Casa das Berlengas e ele admitiu a grave epidemia da doença misteriosa (da qual resolveu omitir o nome por razões de segurança): O que nos foi dito é que uma cura antiga estaria já pronta mas por escassez de matéria-não podia ser produzida em massa para tratar de todas as ilhas. A cura é um chá de cloro-morta arco-íris (aoslhjdbajºks asj asjºlokdas*).
Nas ilhas mais remotas das Berlengas há um grande problema, que é: o conflicto eterno entre os pandas polares e os ursos tropicais.. E o que sucede? Bem a cura para grande parte das raras epidemias endémicas às Berlengas estão em seivas de plantas raras que só se encontram nessas ilhas, sendo a clormorta uma delas.
Posto isto, passa mais uma semana e a epidemia atinge níveis assustadores, um dos sintomas é calos no nariz, coisa que eu e o Alfredo apanhamos (ossos do ofício). Mesmo adoentados não ligamos muito porque até somos jornalistas rijos (as nossas refeições são à base de material sintético) continuamos a procura duma resposta a esta epidemia. só no fim dessa última semana é que a ONU decide intervir. Enviando capacetes azuis para instaurar a paz em sectores de ilhas que contivessem a milagrosa planta. Depois de ver os primeiros navios da ONU no horizonte só me lembro de acordar no hospital num quarto cujo o meu colega era o Alfredo (parece que não eramos assim tão rijos quanto isso). Com isto tudo já vamos no dia 15 de Setembro (e vocês nem deram por elaº).
Quanto ao serviço de correios, fica para outra altura. Acabei de saber que era falso alarme
Ficha técnica:
Reportagem, edição, montagem:
Nhex
Animais feridos ou falecidos:
0
Sentimentos feridos
se calhar alguns
*Nas berlengas o novo acordo ortográfico pede que a denominação científica passe a ser em alemão e não em latim
º contem as semanas a partir de 20 de Agosto e perceberão