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Uma equipa composta por um duende, um pombo correio e um ser humano. Juntos tentamos distorcer todo um Universo, com resultados desastrosos para a inteligência humana, ou talvez não.
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"Nobody knows it but you..." Ah maldição! chegaram mesmo no momento em que eu cantava os hits românticos dos anos noventa... E se acham que era escusada esta entrada, se calhar até têm razão, mas, aqui eu posso fazer tudo. Só não posso dobrar o tempo e o espaço. O tempo, porque sou constantemente lembrado que uma cópia de segurança foi gravada a "x" horas. O espaço, porque não dá jeito dobrar uma página de um blog a não ser que ela esteja imprimida.
Esta semana foi forte em emoções para o povo português. O cante alentejano considerado património imaterial da humanidade, o Sócrates detido e o Alfredo ganhou os cem metros barreiras das Berlengas. Adivinhem qual é para mim a mais importante? Vou deixar "alguns" parágrafos para vos deixar pensar.
Pois claro, o nosso Alfredo, vencedor dos cem metros barreiras das Berlengas. Completou a prova em setenta e três horas e meia. Isto porque, estas barreiras, não são umas barreiras quaisquer.
A prova é constituída por quatro obstáculos especialmente desenhados. São eles, o campo magnético, o monte de alho francês, um grupo de fãs do Luís Represas e a barreira linguística. E como funciona cada uma destas provações é o que vou explicar de seguida.
Começando pelo campo magnético, os atletas necessitam de recorrer a dois ímanes e três canetas de acetato além de também ignorar todas as leis da física para prosseguir. No monte de alho francês os atletas têm que perceber que, isto é uma prova a sério e não uma qualquer festa de São João no Porto. O belo grupo de fãs do Luís Represas. Basicamente trata-se de um grupo de pessoas que pensa que o homem participa na prova e assim ocupa a pista deliberadamente. Por fim, a barreira linguística. O derradeiro obstáculo, especialmente personalizado para cada atleta em prova. Este consiste em estabelecer conversação, para indicar a mercearia mais próxima, a um falante de uma língua estrangeira. Para o Alfredo, foi escolhido um gajo português. O Alfredo é um duende (se não sabiam, façam uma pequena pesquisa, nós somos a nossa própria Wikipédia...) e não fala português. Arranha no mirandês e a gente entende-se pelo tradutor do Bing. Ou seja, após dois minutos de prova vieram os próximos quatro mil quatrocentos e oito. A verdade é que o Alfredo conseguiu dar a volta à situação porque leu sinais de trânsito suficientes para conseguir dar indicações. E assim foi, venceu a prova com horas de avanço do segundo classificado, que teve que falar com um daqueles cães que parece que dizem palavras.
Se depois disto a pergunta que fica é: "porquê os números por extenso?" A minha resposta é: porque fica mais chique...
Ora boa noite, ou será mesmo boa noite? Será que eu não programei a automática para esta hora? "Uou illuminati" - está a pensar quem lê isto (as três pessoas que lêem isto quero eu dizer). Nos últimos tempos, tenho lido sobre uma espécie de camarão cósmico, que parece quase saído de um filme de animação da Disney. O raça do bicho tem receptores para dezasseis diferentes cores, nós, míseros mortais temos apenas três. Conseguem imaginar uma cor que não existe? Além disso é capaz de desferir um golpe com os seus ganchos frontais a uma velocidade absurda. Basicamente, espeta uma galheta como quem dá um tiro. Grandes referências como o The Oatmeal falam sobre tudo isto e muito mais, mas nós aqui sabemos sempre mais qualquer coisinha... Antes que me esqueça, o nome desta criatura é algo tipo Estomatópode, mas vamos apenas ficar por camarão (até porque eu nunca sei em que português está escrita a Wikipédia).
Como eu estava a dizer, o que as pessoas não sabem é que a elevada capacidade de visualizar cores e a aptidão para o pugilismo, levaram alguns destes animais ao topo da nossa sociedade. Conhecem aquele livro que tem tipo muitas cores? O Pantone ou lá como se chama... Bem esse livro não é sobre cores. Aquilo é na verdade um romance escrito por uma destas criaturas, mais concretamente o Alcides Pantone. Sobre o que é o romance ninguém sabe ao certo, apenas se sabe que é mais colorido que os do Nicholas Sparks...
E a primeira rixa num jogo de matrecos? Um camarão conhecido apenas como, Tino, encaixou um desses fantásticos socos, bem no queixo de um outro espectador. Isto aconteceu porque Tino reparou que o outro cavalheiro estava a comer uma sapateira recheada que ele conhecia desde a infância. Tudo se passou no Café Real e escalou para os jogos do Marinhas em casa. A pré-história do hooliganismo, que nos assola até os dias de hoje.
Sim, é isto.